Pela cidade 🏃♀️
@pingosdechuva
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@pingosdechuva
Quem segue a Pipoca sabe que ela costuma fazer posts com fotos de roupa que, supostamente, escolheu para esse dia. As fotos são sempre tiradas pelas ruas de Lisboa e o intuito é mostrar o outfit. Mas isso é para as chamadas fashionistas que vivem e respiram moda e tendências. Aqui a Pingos entretém-se a tentar descobrir/reconhecer onde ela tira as fotos...
... ir até à baixa ver montras, fazer algumas compras e admirar as iluminações de Natal. Este ano não foi excepção. Comecei na Avenida da Liberdade e descobri a Praça da Alegria (não a do programa da RTP) que não conhecia. Subi até ao Príncipe Real por dois conjuntos de escadas enormes. Cheguei lá acima quase sem fôlego. Desci para S. Pedro de Alcântara, o meu lugar preferido de Lisboa. Passei pelo Teatro da Trindade e Largo Rafael Bordalo Pinheiro onde está aquela fachada linda de azulejos. Também é onde fica a melhor loja de tatuagens de Lisboa, segundo um amigo que lá fez uma há pouco tempo. Ainda pensei experimentar mas estava fechada. :-) Continuei até ao Largo do Carmo, fui ver os Terraços do Carmo que também ainda não conhecia. Passei pelo Chiado, Rua do Carmo (na Nikolaus comprei mais um presépio para a colecção), Rua do Ouro, subi outra vez ao Chiado e a Rua Garret. Comprei a prenda que me faltava na Bertrand. Até que tive a brilhante ideia de ir espreitar a Igreja do Loreto. Adoro igrejas, a construção, as imagens, o silêncio em contraste com a barulheira cá fora. Mas desta vez não correu bem. Ao subir as escadas, que mais pareciam seda de tão escorregadias, fugiu-me o pé do degrau e até vi estrelas com a dor. Mesmo assim, ainda vim a pé até aos Restauradores. A dor não era muita mas como não liguei muito ao caso, ontem foi mais complicado. Comprimido para as dores, gelo e já está bem melhor.
Resumindo, embora não tenha acabado lá muito bem, adorei, como sempre, descobrir sítios novos, ver gente, ver animção nas ruas.
Ontem foi dia de passeio por Lisboa. Desta vez, fui descobrir o miradouro de Sto Amaro e a capela que aí existe. Não é muito conhecido, pelos menos pelos turistas. Daí estar deserto mas com a capela aberta. Pequena, bonita, com as paredes de fora forradas de azulejos. Um nova perspectiva de Lisboa, principalmente da ponte e do rio. (lembro-me de ser miúda, ir para praia de autocarro e, ao passar na ponte, reparar naquele edifício redondo com um terraço à volta)
Próxima paragem: Belém. Parece que o mundo inteiro despencou na zona entre o palácio e a torre de Belém. Mas o mundo inteiro MESMO. Não estava à espera que estivesse um deserto mas com tanta gente? Quase não se conseguia dar dois passos sem chocar com alguém. A fila para os pastéis, enooorme (felizmente não sou grande apreciadora), à entrada dos Jerónimos, uma multidão, a passagem de acesso à torre cheia de gente a entrar e a sair. Por todo lado turistas aos magotes. O único sitio calmo onde se estava sossegado, sem confusões, era à beira rio, ao lado da Fundação Champalimaud. E a vista? Linda. Aquele mar de prata sem fim. Só por isso valeu a pena.
Decididamente Lisboa, ou certas zonas de Lisboa, estão cada vez mais atulhadas de turistas tornando impossível um simples passeio sem gente por todo o lado. É que faz viver numa cidade na moda. Felizmente ainda sobra muita cidade para se conhecer.
Gosto de caminhar. Sozinha, com os meus pensamentos mas sempre atenta por onde vou passando. Faço todos os sábados depois do trabalho, em média 4 ou 5 km. Não é muito mas é melhor que nada. Mas de vez em quando gosto de sair pelas ruas, meio sem destino, só para apreciar a cidade. Já há muito tempo que não o fazia por isso no dia do jogo final do campeonato, em vez de ficar em casa a roer as unhas e a encher-me de nervos, fui andar. Comecei na av do Brasil, pela av de Roma a fora. Percorri a zona da av da Igreja e descobri que adorava morar ali. Gente, movimento, esplanadas, pastelarias, lojas, dá gosto viver num bairro assim (já que o meu, nos últimos anos, está cada vez pior). Continuei para a Praça de Londres, av Guerra Junqueiro, Alameda. Do outro lado da Alameda segui para a Morais Soares, subi à Penha de França. Cheguei lá acima sem fôlego, eita rua inclinada. Paragem no miradouro para recuperar e apreciar a vista. Fui andando até descobrir a entrada do miradouro do Monte Agudo e, graças á dica d'O melhor blog do mundo, lá dei com a entrada. Mais uma vista deslumbrante de Lisboa. Desci para a Almirante Reis, subi á Estefânia, Arco do Cego, Duque d'Ávila, S. Sebastião, Jardim Amália Rodrigues, Palácio da Justiça e acabei na Praça de Espanha. Tirei fotos, descobri recantos novos, novas ruas, e, claro, sempre de olho no telemóvel para ir sabendo como estavam as coisas ali para os lados da Luz. Cheguei a casa quando faltavam 15 minutos para o fim do jogo e ganhávamos por 3-0. Resultado final: 18 km e o Benfica tricampeão!!
Largo Frei Heitor Pinto; Igreja S. João de Deus, Praça de Londres; Alameda D. Afonso Henriques
Igreja da Penha de França; Jardim Amália Rodrigues (com a festa do tri a ser preparada lá ao fundo)
Acho que já aqui disse que passear por Lisboa é das coisas que mais gosto de fazer. Adoro ser turista na minha cidade. Mas ultimamente, ou melhor, há uns anos que isso não tem sido possível. Mas ontem, mesmo com o céu a ameaçar tempestade e algum frio, saí de casa pronta para "matar saudades" de Lisboa.
E o passeio não foi assim tão pequeno: comecei no Largo da Rato, desci ao Príncipe Real (ia com ideias de passar pela Lisbon Lovers mas estava fechada), parei no miradouro de S. Pedro de Alcântara, o meu lugar preferido, continuei para o Largo Trindade Coelho, desci as Escadinhas do Duque e depois subi a Calçada do Carmo (exercício físico) até ao Largo do Carmo, desci até à Rua Garret e depois andei por ali ás voltas nas ruas da parte de baixo (só para conhecer). Voltei à Rua Garret, entrei na Igreja da Encarnação. Linda. O silêncio lá dentro, com toda a barulheira que havia cá fora. Desci a Rua do Alecrim até ao Cais do Sodré e depois fui à beira rio pela Ribeira das Naus até ao Terreiro do Paço, cheio de gente. Subi a Rua Augusta (ainda não foi desta que subi ao arco, com o frio e vento que estava devia dar para congelar) até ao Rossio, Restauradores e dei por concluído o passeio na Avenida da Liberdade.
Foi cansativo mas valeu a pena.
Miradouro de S. Pedro de Alcântara
Ruínas do Carmo
Teatro Nacional S. Carlos
Ribeira das Naus
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